Simpatia, estilo e elegância. Uma combinação de fatores positivos. Foi essa imagem que a família presidencial deixou em sua passagem ao Brasil. Mas especialmente Michelle Obama...
Mãe de duas meninas, primeira mulher negra a ocupar tal cargo na america do norte, filha de um casal de origem simples, Michelle Obama estudou em escola pública e formou-se em sociologia em Princeton e em direito em Harvard, duas das melhores universidades do mundo. Uma mulher culta, com postura imponente e extrema simpatia, ela foi destaque pelo seu estilo e do bom gosto ao se vestir. Enquanto muitas primeiras damas se posicionam como “enfeites” do marido, Michelle fez o oposto.
Especialista em analisar mulheres comuns, o apresentador do programa Esquadrão da Moda (SBT), Arlindo Grund, definiu Michelle em poucas palavras: "Não havia nada mais correto, mais adequado. Você veja, a primeira-dama dos Estados Unidos. Você de repente pensa numa mulher austera, quase uma Hillary Clinton. Aí, desce (do avião, vinda dos EUA, na última sexta, 19) aquela mulher de sapatinho azul baixo, vestido vermelho de estampa tribal, cintura marcada. Acho que a mensagem é a de proximidade", "Mesmo sendo uma primeira-dama, é uma pessoa normal. É uma pessoa real".
O mais inovador em Michelle não é sua auto estima ou sua falta de preocupação em seguir os padrões, e sim o fato de mesclar peças de supermercado, de lojas de departamento e marcas baratas (como a GAP e H&M) com estilistas mais caros (Oscar de la Renta, Maria Pinto, Jason Wu), apresentando-se muito elegante e com figurinos acessíveis à pessoas dentro dos padrões financeiros “normais”.
A mensagem implícita no comportamento de uma figura tão dominante nos tempos atuais é a de democratização. O que faz jus aos projetos que Michelle apóia e tem obtido muito sucesso, como a obesidade infantil e sustentabilidade.
Que fique o exemplo para nosso país...
Beijinhos
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